DÉA ESPINDOLA KERR AFFINI
Nascida em Santos, em 19 de maio de 1930, num lar cristão, freqüentou a Igreja Congregacional, onde seus pais eram membros atuantes. No final de 1939, a família mudou-se para o acampamento da Usina Elevatória da Represa nova em Pedreira, Santo Amaro, SP, onde passaram a freqüentar a Igreja Metodista pela manhã e o trabalho batista à tarde. Déa, começando a estudar piano, logo começou acompanhar os hinos e cânticos das duas igrejas. O trabalho da igreja, na escola dominical com as crianças, logo lhe chamou a atenção, e o gosto que já tinha por ler e ouvir histórias, passou a ser de contar histórias também.
Foi assim, até 1950, quando foi estudar Musica Sacra no Colégio Bennett, no Rio de Janeiro, decidida a dedicar-se à música e ao trabalho na igreja. Em 1952, foi a primeira formanda do Curso de Música, e o hino VIDA e LUZ (HE 398) que compôs como trabalho final de curso, foi tocado em sua formatura. Formada, voltou à Santo Amaro, vindo dar aulas de piano, música e reger o coral do Instituto Metodista, na Chácara Flora, onde trabalhou de 1953 a 1955. Já casada com professor Paulo Onézimo Affini (1954), com seu primeiro filho Paulo Wesley, além das aulas, trabalhou na Igreja Metodista do Ipiranga, onde regia o coral e desenvolveu trabalhos com crianças na escola dominical e escola bíblica de férias.
Em 1956, mudou-se para Lins, residindo lá por 5 anos. Trabalhou na igreja local com coro e crianças e teve seus dois filhos Alberto Celso e Déa Cristiane. Em 1961, a família mudou-se para o ABC paulista, vindo residir na Vila Floresta, em Santo André e participando da Congregação Metodista. Déa sempre que chegava à igreja, vinha para trabalhar: logo assumia o coro, o trabalho da educação cristã na escola dominical e a participação na Sociedade de Mulheres.
Em abril de 1962, mudou-se para SBC, onde reside até hoje. Até 1980, foi membro atuante na Igreja Metodista em SBC, assumindo o coral, os trabalhos na escola dominical e Sociedade de Mulheres local e regional, onde, de 1966 a 1967 foi vice presidente, e, em 1968 e 1969 foi presidente da Federação de Mulheres da 3ª Região. Nessa época, por influência do pastor Lenildo Magdalena, começou a desenvolver o gosto por escrever das coisas de Deus. Do convívio na sociedade de mulheres, conheceu Phillys Reily, de onde surgiu uma parceria muito produtiva: frutificaram os seminários de música e educação cristã na Chácara Flora (anos 70), seminários itinerantes nas igrejas locais pelo Brasil para formação e capacitação de lideres de educação cristã, procurando integrar as diversas expressões artísticas: música, drama e artes plásticas. Nasceram daí várias produções como: Todos vão até Belém, Feliz Idéia, Gente de Valor, Todos à Bordo, Perdidos e Achados e composições musicais para o cancioneiro Canções para toda a Hora. De 1980 até hoje, é membro da Igreja Metodista em Rudge Ramos, onde deu continuidade ao trabalho com educação cristã, mulheres e coral.
A partir de 1994, integrou o Conselho de Redação da Revista Voz Missionária, assumindo sua redação em 1996. Lutando com a fragilidade de sua saúde e seus limites físicos, na revista, teve a oportunidade de escrever e compartilhar tantas experiências vividas e construídas no fazer de uma vida dedicada ao trabalho de louvar e propagar o amor de Deus em Cristo Jesus. Déa tem o dom de levar crianças e adultos a olharem o amor de Deus. Para isso, ora, estuda, escreve, compõe, canta e desenvolve tantas formas criativas e variadas quanto possível, para atingir esse objetivo.
Como redatora da Revista Voz Missionária, teve oportunidade de participar de Congressos Regionais, Nacionais de quase todas as regiões eclesiásticas. Sempre acolhida com carinho e amor pelas igrejas, teve muitos convites para falar e participar nas igrejas, divulgando o amor de Deus através da revista. Deixou a redação em 2004, após intenso e frutífero trabalho de 8 anos. Da Igreja Metodista na 3ª Região Eclesiástica, recebeu o titulo da Ordem do Mérito Metodista, pelos trabalhos desenvolvidos e tanta dedicação.
Atualmente, intitulada como Redatora Emérita, continua a fazer parte do conselho de redação da revista, colaborando com a escrita de histórias para as crianças, adaptações de letras de canções, elaboração de liturgias, composição de músicas para o trabalho com crianças da Área Nacional, composição em parceria de um musical de Páscoa CRISTO EM MIM. Na igreja local, assessora nas programações litúrgicas, no repertório coral e prega o amor de Jesus, quando convidada. Ela é como a palmeira e o cedro do Líbano do Salmo 92: “... são como árvores plantadas na casa do Eterno, que florescem no Templo do nosso Deus. Na velhice essas pessoas ainda produzirão frutos; estarão sempre fortes e cheias de vida, dispostas a anunciar que o Eterno é justo.”
GRAÇAS A DEUS, PELA VIDA DE DÉA ESPINDOLA KERR AFFINI !
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