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Vida Cristã
Rio, 13/6/2009
 

Frutos de Arrependimento - Parte 1

Pr. Hebert Junker


 

Frutos de Arrependimento - Parte 1

Todo grande avivamento foi precedido por um tempo de profundo arrependimento, e isso não diz respeito ao ímpio, mas à casa de Deus. O tratamento de Deus com a nação de Israel nos mostra que quando Deus os chamava ao arrependimento, é porque estava interessado em abençoá-los, sobretudo – e isso se aplica a nós, hoje. Todo mover de visitação de Deus na História da Igreja foi precedido por um genuíno arrependimento, e precisamos atentar para os princípios embutidos nessa premissa.

Em Gn 1:27, Deus fez o homem, à Sua imagem e semelhança. Deus tinha um propósito em mente, que fez questão de mostrar no verso 28: frutificação, multiplicação, domínio e sujeição. Diria que este é um texto profético e simbólico, visto que a intenção primeira de Deus foi que déssemos frutos.

Deus está na expectativa de fruto. Ele espera uma resposta, uma atitude, um posicionamento. A ordem para sermos frutíferos vem antes da ordem para a multiplicação. Quem é frutífero, se multiplica - ganha almas e faz o Reino avançar. Eu quero ver a explosão da Igreja; você quer? Eu espero por uma visitação do Senhor com tanta glória jamais vista na Igreja! Você espera? Eu vivo na expectativa do avivamento! E você? Mas isso tem um preço!

No Novo Testamento, a primeira menção de frutos está em Mateus 3:8. Há um princípio em Hermenêutica, que se chama o princípio da primeira menção, que significa que a forma como a primeira vez que qualquer assunto é mencionado na Bíblia, ele tem um peso especial que vai determinar o seu valor por toda a Escritura. E a primeira menção de fruto, nesse texto, exprime uma necessidade de produzirmos frutos – o que está diretamente relacionado à bênção.

Pesquisei muito sobre isso e fiquei impressionado com a ênfase que o Novo Testamento dá para a conexão entre o fruto e a bênção de Deus; e também o quanto o produzir esse fruto tem ligação com uma vida de arrependimento e de convicção de pecados. Na prática, Deus vai abençoar você à medida que você produzir frutos – em todo sentido. E também à medida que enxergar o pecado como Deus o vê – e for drástico com ele como Deus o é!

Nós somos um povo que aprendeu demais a ouvir e a falar sobre perdão de modo muito superficial. Somos “leves” para lidar com a necessidade do arrependimento que atinge as emoções, os sentimentos e o espírito da pessoa, fazendo-a se sentir desgraçada e miserável sem ele! Quem nunca se sentiu miserável, e pequeno diante de Deus, jamais vai valorizar a graça e o perdão; jamais vai viver uma vida de santidade!

Deus tem mostrado que antes da visitação que esperamos, Ele precisa encontrar um povo que restaurou a sua integridade do coração, das motivações, dos caminhos, das atitudes, das obras. Isso é profundidade das profundezas de Deus – e precisamos ouvir sobre isso! Não tem nada mais profundo do que isso: Deus quer que haja arrependimento!

Esse é um princípio básico e elementar; mas profundo. Antes da multiplicação, precisamos ter atitudes, posicionamentos e um coração rasgado e entregue, que se encontrou com seu próprio pecado e que depende de Deus. Esse é o fruto que Deus espera primeiro. Se existe esse fruto, Deus abre os Céus e derrama o poder da multiplicação.

Mateus 7:16-23 fala de frutos também. E o texto enumera profecias, demônios expulsos e milagres realizados – tudo em nome do Senhor. Mas o que o texto não diz é que esses não foram frutos considerados; pelo contrário, foram rejeitados! Jesus lança o princípio do fruto que é aceito. Qual? - Quem produz o fruto tem que estar fazendo a vontade do Pai (verso 21) e precisa se afastar totalmente da prática da iniqüidade (verso 23).

Nós precisamos voltar à prática de uma vida reta e santa. Ser cristão é ter atitudes desprovidas de malícia; atitudes de pureza e integridade.

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