IGREJA METODISTA EM VILA ISABEL
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Rio, 21/8/2009
 

Nossa Instabilidade Humana a partir do relato do Chamado do juíz Gideão (Marcos Gomes Torres)

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Leia: a partir de Juizes 6

Introdução: Relato da Realidade do Povo de Israel

Antes de pecarem: A juíza Débora cantou ao Deus da Aliança: “Assim, ó Senhor Deus, morram todos os teus inimigos, porém que os teus amigos brilhem como a forte luz do sol nascente! E houve paz no país durante quarenta anos” Juízes 5.31.

1º Momento: O pecado

Vivendo momentos de paz, o povo de Israel optou em ficar longe da presença do Senhor, pecando contra Deus, o Senhor. Um profeta, que era a memória do povo, diz o que ele fez: “Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: ‘Eu tirei vocês da escravidão do Egito. 9Eu os livrei dos egípcios e dos que lutaram contra vocês aqui, nesta terra. Expulsei os seus inimigos e dei a vocês a terra deles. 10Eu disse que sou o Senhor, o Deus de vocês, e que vocês não deviam adorar os deuses dos amorreus, que viviam nesta terra. Mas vocês não quiseram me ouvir’” (Jz 6. 7).

2º Momento: Consequência do pecado

Tendo oportunidade de viverem em paz, eles optaram em não fazer a vontade de Deus, e por isso eles ficaram sob o domínio do povo de Midiã durante sete anos.

Onde moravam: Os israelitas se escondiam dos midianitas em cavernas e em outros lugares seguros nas montanhas, porque eles sem buscarem a presença do Deus da Aliança, sentiam que os midianitas eram mais fortes do que eles.

Como se alimentavam: “Todas as vezes que os israelitas semeavam, os midianitas vinham com os amalequitas e os povos do deserto e os atacavam. Acampavam na terra e destruíam as suas colheitas até o sul, perto de Gaza. Não deixavam nada para os israelitas viverem – nem ao menos uma ovelha, uma vaca ou um jumento. Chegavam com o seu gado e as suas barracas e eram tão numerosos como gafanhotos. Eles e os seus camelos eram tantos, que nem dava para contar. Vinham para destruir a terra” (vv 3-5).

Qual era a real situação dos israelitas: Por eles terem optado em estar distante do Deus da Aliança, que nos dá força e paz (cf. II Cr 29), “o povo de Israel sentia que não podia com os midianitas”.

O que os israelitas fizeram: Então os israelitas pediram socorro a Deus, o Senhor.

3º Momento – Chamado ou vocação do juiz Gideão

Quem nos chama: O Deus da Aliança nos chama e vocaciona de diversas maneiras. Cada pessoa que é chamada e vocacionada, tem um modo de Deus assim o fazer. Gideão foi chamado pelo “Anjo do Senhor, que veio e sentou-se debaixo de um carvalho que havia perto do povoado de Ofra” (v 11).

Onde Deus nos chama: Ele também nos chama num determinado momento histórico de nossas vidas, como também num local específico e a partir de nossa realidade própria. O local do chamado de Gideão foi o carvalho que pertencia a Joás, família de Abiezer. Gideão estava malhando trigo no tanque de pisar uvas, escondido, para que os midianitas não o encontrassem.

O Chamado: “Então o Anjo do Senhor apareceu a ele e disse: Você é corajoso, e o Senhor está com você! Gideão respondeu: – Se o Senhor Deus está com o nosso povo, por que está acontecendo tudo isso com a gente? Onde estão aquelas coisas maravilhosas que os nossos antepassados nos contaram que o Senhor costumava fazer quando nos trouxe do Egito? Ele nos abandonou e nos entregou aos midianitas. Então o Senhor Deus ordenou a Gideão: – Vá com toda a sua força e livre o povo de Israel dos midianitas. Sou eu quem está mandando que você vá” (vv 12-14).

Nós não nos sentimos capazes, mas Deus nos capacita: Muitas vezes ao sermos chamados a sermos um (a) discípulo (a) e um (a) discipulador (a), entendemos que não somos o mais indicado ou o que está capacitado, assim como Gideão. Por isso ele “respondeu: – Senhor, como posso libertar Israel? A minha família é a mais pobre da tribo de Manassés, e eu sou a pessoa menos importante da minha família. Mas o Senhor disse: – Você pode fazer isso porque eu o ajudarei. Você esmagará todos os midianitas como se eles fossem um só homem” (v 15).

Qualidades de um (a) líder quando é chamado

1º Não é de impulso, quer a confirmação deste chamado: Podemos ler que Gideão, precisava em sua realidade humana, sentir a confirmação de seu chamado. Então ele “respondeu: – Se tu estás contente comigo, então dá-me uma prova de que és tu mesmo que estás falando. Em seguida o Anjo estendeu o bastão que tinha na mão e tocou com a sua ponta a carne e o pão. Então saiu fogo da pedra e queimou a carne e o pão. E o Anjo desapareceu. -Aí Gideão compreendeu que era mesmo o Anjo do Senhor que ele tinha visto. E disse, apavorado: - Ai de mim, Senhor, meu Deus! Eu vi o Anjo do Senhor face a face! (vv 17, 21-22).

2º Tem coração grato, e por isso oferta espontaneamente: Você que é chamado a ser discípulo e discipulador, vive na gratuidade do Espírito do Senhor, e toma iniciativa de ofertar, porque é servo e serva: “Por favor, não vás embora até que eu te traga uma oferta. – Eu ficarei aqui até você voltar! – disse Deus. Então Gideão entrou, cozinhou um cabrito e fez pão sem fermento com mais ou menos dez quilos de farinha. Pôs a comida numa cesta e pôs o caldo numa panela. Levou tudo e entregou ao Anjo do Senhor, que estava debaixo do carvalho” (vv. 18-19).

3º Quando chamado, é obediente: Assim como o profeta Isaias, disse: “Eis-me aqui” (cf Is 6), também nós, a exemplo de Gideão necessitamos ser obedientes a voz de nosso Deus ou de seu enviado: “Então o Anjo ordenou: – Ponha a carne e o pão nesta pedra e derrame o caldo em cima. Gideão fez o que ele mandou. Mas o Senhor respondeu: - Não fique com medo. Tudo está bem. Você não morrerá. (vv. 20, 23)

4º Externa a sua experiência com Deus para outros e outras O conhecerem: Lembre-se sempre, que o nosso chamado, nossa vocação e capacitação, não é para ministrarmos a nós mesmos, ou ficar somente na contemplação como os discípulos assim o ficaram quando Jesus foi ao céu (cf. At 1.1-8) ou quando Pedro quis ficar no monte da Transfiguração (cf. Mt 17.1-21). Portanto, “Gideão construiu ali um altar para Deus, o Senhor, e o chamou de “O Senhor é paz”. E até hoje esse altar está em Ofra, cidade que pertence às famílias de Abiezer” (vv. 24).

Conclusão

Hoje estamos num momento da Igreja, que não dá para ficar somente recebendo, recebendo, recebendo... Lembre-se que a porta do Reino de Deus é estreita. Obessos espiritualmente não podem entrar no céu, porque vão aparecer diante de Deus com suas mãos vazias. Ele nos enviou o Espírito Santo, para nos batizar com fogo, e nos capacitar (cf. Jo 15.26-27, At 1.8), como disse o próprio Jesus: “Farão obras maiores do que estas” (cf. Jo 14.12, 16. 8-13).

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