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Rio, 29/10/2009
 

Universidade Metodista de Piracicaba retoma seu caminho

Elias Boaventura


 

Após ter vivenciado profunda crise nos últimos três anos, que conturbou seriamente a vida da instituição, a UNIMEP parece estar ingressando em nova e profícua fase de sua existência com sinais deveras positivos em sua caminhada.

Percebemos estes sinais primeiramente no interior da comunidade universitária, nas últimas e ousadas investidas culturais do DCE, na maciça participação dos docentes nos Colegiados internos, nas múltiplas atividades extracurriculares, que vêem acontecendo nos auditórios e na retomada de uma viva atmosfera acadêmica nos diferentes segmentos.

Revelam e também concorrem para esta retomada de esperança as 70 estrelas obtidas nos cursos de graduação no “Guia do Estudante” fato que atesta a qualidade do ensino ministrado na graduação, a solidez dos programas de pós-graduação - inspirados na proposta de Política Acadêmica, - positivamente avaliados pelo MEC/CAPES - com demanda crescente de estudantes.

Como sempre foi no passado, é gratificante constatar a disposição e boa vontade das entidades representativas dos alunos (DCE), dos funcionários (AFIEP) e dos professores (ADUNIMEP) que sem abrirem mão do dever da defesa dos interesses da categoria que representam – estão abertos ao diálogo com a Reitoria, neste momento confiável e adequadamente dirigida pelo Reitor Clóvis, apesar de todos os contratempos.

Em segundo lugar é também de grande significado ouvir os comentários positivos que permeiam na comunidade regional, especialmente piracicabana, da retomada do desenvolvimento da UNIMEP. Circula na cidade uma onda positiva de que ela agora reencontrou os seus rumos e continuará a ser a universidade respeitada aqui e em outras partes do País. As boas notícias da vida acadêmica voltam a ser veiculadas na imprensa local, em substituição ao noticiário da crise, a partir do final de 2006, que tanto abalou a Universidade.

Não obstante a conquista das 70 estrelas, o retorno do ânimo da comunidade universitária e a visão positiva da população piracicabana, não temos a ilusão de estarmos vivendo na UNIMEP “céu de brigadeiro”, porque persistem ainda alguns bolsões de problemas a serem equacionados. Entretanto, os sinais são alentadores, sobre tudo porque se está conversando, e já se pode notar internamente o crescimento da participação de todos, fenômeno que marcou seu passado, suas lutas e criou sua identidade contestadora, reconhecida em todo o País.

Ainda é cedo e difícil de afirmar qual o tamanho terá a UNIMEP no futuro. Tudo indica que do ponto de vista patrimonial sofrerá alguma redução, mas já se pode vislumbrar pela sua resistência e pelos rumos do processo, que ela continuará priorizando a qualidade acadêmica, a prática do compromisso social de sua confessionalidade e que não aderirá à onda mercantilizante da educação, que neste momento parece modismo em várias áreas do País.

O esboço de planejamento que já começa circular e contagiar a comunidade interna é confortante, com medidas ousadas e que apontam para um futuro muito bom que se revela em um presente já em fase de visível equilíbrio.

Nesse contexto promissor vale destacar a consciência que se vem tomando de que as dificuldades internas não podem esperar soluções de fora, são problemas que a comunidade unimepiana, respeitada, cabe gerenciar, até pela necessidade de preservação da sua autonomia e confessionalidade ecumênica e saudável. A experiência
das decisões tomadas pelo Conselho Diretor e nova Administração no segundo semestre de 2006 de tentar mudar os rumos da Universidade, não pode se repetir mais.

Se prosseguir neste rumo democrático e participante, tomando medidas às vezes doloridas e inevitáveis, nunca arbitrárias, muito menos rançosas, a UNIMEP que ressurge, voltará a ser lugar apropriado para a construção de um futuro feliz para seus alunos com ensino de boa qualidade e também saudável local para se viver em que o exercício do trabalho se faça prazeroso sem percalços, uma vez que todos poderão se considerar parte do projeto que há 34 anos se viu nascer, que resistiu aos atropelamentos, mas que se encontra novamente viçoso e alentador.

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