O diabo que veio para matar, roubar e destruir não tira férias (Jo 10:10). Seja noite ou dia, faça sol ou chova, dia de semana ou final se semana, feriado, dia santo, mês de férias o tinhoso continua ativamente tentando, seduzindo os que estão firmes na fé em Jesus, desaconselhando os que estão em dúvida, apresentando alternativas ao caminho do evangelho, oferecendo falsas vantagens, etc...
Em todos os dias e circunstâncias ele tem seduzido e arrastado milhões de pessoas para o pecado, para o mal, para a morte, para a perdição eterna. Em todos os dias e circunstâncias há pessoas que estavam firmes na fé e num vacilo, num cochilo, num descuido, caem na tentação, no laço do passarinheiro, no lamaçal do pecado.
Por isso não podemos descuidar, cochilar, vacilar: precisamos vigiar e orar para não cairmos na tentação. Aquele que pensa que está de pé que não caia!
Mas o nosso Deus também não tira férias. Esta atento, agindo e trabalhando, estendendo a mão de perdão aos caídos, restau-rando os feridos, abrigando e sustentando os cansados e abati-dos, libertando os cativos, salvando a tempo e fora de tempo.
Nós cristãos temos nosso dia descanso semanal, nossas horas de relaxamento e lazer, nossas folgas e feriados, nosso período de férias anuais do trabalho, da escola, da lida do dia a dia, mas em hipótese alguma podemos tirar férias de nossa vida de oração, de nossa alimentação na Palavra de Deus, de nosso serviço de culto e louvor e adoração ao Senhor, de andar na intimidade de nosso Deus e à luz da sua palavra. O cristão não pode tirar férias da vida de santidade. O cristão não pode tirar férias de viver sob as poderosas e direcionadoras mãos de Deus. O cristão não pode tirar férias da sua tarefa de ser testemunha viva do poder, do amor e da salvação recebidos de Deus.
Mesmo num dia de folga e de descanso, mesmo em tempos de férias, precisamos andar com Deus, glorificarmos ao Senhor com nosso estilo de vida e permanecer firmes e inabaláveis no Senhor. Porque o diabo, que não tira férias, anda ao nosso derredor como leão feroz pronto a devorar os incautos, particularmente aqueles que tiram férias de Deus também.
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