O BATISMO
Holney Antônio Mendes
INTRODUÇÃO:
Renovando a aliança com Deus e nosso compromisso com as crianças por meio do batismo.
Romilde, Holney e Darlene reuniram-se para registrar suas experiências e reflexões, ambos envolvidos com a formação cristã das crianças.
Uma palavrinha é o registro de experiência construída com irmãos e irmãs de uma comunidade periférica. O levantamento de dados e informações mediante pesquisa deu condições para a pastora Romilde organizar questionamentos, estudos com a família e a comunidade, e celebrações onde as crianças e adolescentes participaram ativamente.
Estudo dirigido aos juvenis é uma proposta elaborada por Holney. Tentativa de resgatar com os adolescentes o batismo como sinal da graça divina em nossas vidas, visualizado por meio da vida piedosa e misericordiosa. Estudo dinâmico e reflexivo para a classe de Escola Dominical.
Celebrações com batismo infantil consiste não somente em propostas litúrgicas, mas no testemunho de uma educadora que procura garantir o espaço da criança na vida de uma típica igreja central e centenária. Experiências registradas de celebrações onde as crianças construíram com Darlene conhecimento teológico por meio de uma escola dominical oficina.
Esperamos que você e sua igreja possam saborear estes frutos, renovando a aliança com Deus e o compromisso com as crianças.
I. UMA PALAVRINHA:
Uma prática da Igreja Metodista, até há alguns anos sem discussão, é o batismo infantil. Um dos documentos oficiais da Igreja Metodista é a Pastoral do Colégio Episcopal sobre o assunto. Esta não só é uma determinação episcopal e Wesleyana, mas também nos lembra os direitos dos pequeninos, pois “deles é o reino dos céus”.
Cremos ser o batismo infantil o início do processo de nutrição espiritual na vida da criança. No ato de apresentá-la para o batismo há um comprometimento da família e da comunidade que a recebe, para orientá-la nos caminhos do Senhor.
I.1 – UMA PESQUISA
É fundamental trabalhar com a comunidade a partir de sua realidade. Por isso na igreja onde desenvolvo meu pastorado partimos de uma pesquisa. ( ver exemplo da ficha no final deste capítulo)
A pesquisa foi feita através de uma ficha, entregues a todos os participantes da Escola Dominical e Culto Vespertino, cerca de 35 pessoal ( é uma comunidade de periferia). Dos 24 que retornaram:
a) 08 pessoas foram batizadas na infância. Destas, apenas duas mantém contato com os padrinhos, os outros nem sabem quem são.
b) 06 passaram pelas águas, na adolescência, dois só se lembram que beberam muita água, os outros não se lembram da cerimônia.
c) Outras 8 entre crianças e adolescentes, ainda não foram batizados, as famílias têm laços nas igrejas do ramo Pentecostal. Não nos visitam, mas permitem que as crianças estejam em nossa Escola Dominical , Cultos e programações.
d) Uma senhora foi batizada três vezes: O primeiro batismo na Igreja Presbiteriana, a qual freqüentou até o início da adolescência, no interior do nordeste; quando mudou para S.P. na mocidade. Longe da família, se distanciou da igreja e como não tinha como provar o batismo, ao se casar, na igreja Católica, se batizou outra vez. Anos depois de casada, teve chance de conviver com os irmãos da Igreja Quadrangular, onde passou pelas águas. Já está há algum tempo na Igreja Metodista onde se tornou membro ativo. E Uma senhora batizou o filho há menos de 4 anos, e não se lembra da cerimônia, nem do que prometeu.
A ficha pode não ser o melhor caminho para a sua comunidade. Esta pesquisa pode ser feita através das classes da Escola Dominical em debates. O importante é não deixar de lado um trabalho que pode ajudar sua comunidade a crescer.
I.2 – UM COMENTÁRIO
A pesquisa nos trouxe algumas inquietações:
1-Como nós pastores estamos trabalhando os batismos em nossas igrejas? Que orientação temos dado aos pais e comunidade?
2-Como temos trabalhado o papel das testemunhas (padrinhos), sua responsabilidade diante da criança, ou mesmo, a responsabilidade dos pais neste escolha como alguém que assume a educação da criança ?
3-Qual tem sido o papel da igreja, em sua responsabilidade diante do prometido?
4-Temos, enquanto pastores e educadores, trabalhado a renovação deste compromisso para que pais, testemunhas e igreja mantenham “vivas na lembrança” sua responsabilidade como discípulos de Jesus diante dos pequeninos?
Estas indagações nos fizeram reavaliar nosso papel enquanto pastora de uma comunidade e no último batismo realizado na igreja, percorremos um caminho que deu certo e gostaríamos de compartilhar.
São atitudes muito simples, mas que, ao se somarem, trazem um ótimo resultado para toda a comunidade envolvida.
I.3 – UMA AÇÃO
Quando vimos o resultado da pesquisa decidimos montar uma estratégia de ação.
1 – COM A COMUNIDADE
A primeira atitude foi fazer o estudo da “CARTA PASTORAL DO COLÉGIO EPISCOPAL SOBRE BATISMO” com toda a comunidade, usando o espaço do culto de Quinta feira a noite. Ali trabalhamos todas as dúvidas que o grupo reunido levantou. (Em outra comunidade, talvez o melhor horário seja a Escola Dominical).
2- COM A FAMÍLIA
Havia um bebê a ser batizado. A família é Metodista mas não pertence à comunidade de Santa Terezinha. Nos procurou porque queria que batizássemos a netinha. Maria Júlia tem pouco mais de um ano.
Me prontifiquei a fazê-lo, mas solicitei que a cerimônia fosse na igreja que pastoreio, para ter oportunidade de trabalhar o assunto com a comunidade.
Foi feito um encontro com os pais e testemunhas (os avós) para estudo do sentido do batismo e preparação da cerimônia.
3- COM AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
1º encontro :
Apresentei o assunto perguntando para as crianças e adolescentes, quem já tinha visto um batizado e o que se lembravam. Alguns tinham visto s ó em novela.
Parti daí para falar sobre a Maria Júlia que seria batizada em nossa igreja – ficaram curiosos.
Na classe estudamos o texto de Lucas 2. 21-24 - e no final planejamos fazer alguma coisa que tornasse o culto uma festa. ( foram para casa pensar durante a semana).
2º encontro :
Estudamos as formas de batismo, partindo do documento dos bispos e dos Cânones.
Fizemos um painel com desenhos sobre formas de batismos e os diferentes costumes das diferentes igrejas. Alguns adultos contaram suas experiências.
3º - encontro –
Preparamos juntos a liturgia, e uma lembrança para ser entregue a todos os participantes do culto- um marcador de Livro com o acróstico do nome da criança feito pelos adolescentes.
4 - CELEBRANDO
Seguimos o ritual do CULTO DE CELEBRAÇÃO DO BATISMO DE CRIANÇAS, encerrando com um momento em que todos os pais presentes trouxeram seus filhos ao altar para reafirmar seus votos de responsabilidade e fé. E foram ungidos.
II - ESTUDO DIRIGIDO AOS JUVENIS
Este estudo deve ser realizado por meio de, pelo menos, duas ou mais aulas. Na primeira com a presença e participação dos pais; na segunda somente com os/as alunos/as. Você pode reunir as classes de juvenis e adultos durante a Escola Dominical.
PROFESSOR/A:
AULA I : Texto para reflexão: Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos. (cf. Efésios 4.5 e 6).
Combine com os/as alunos/as que para o próximo domingo convidem e tragam seus pais para a aula. Solicite ainda que procurem e tragam fotos e recordações do dia em que foram batizados. Data, igreja local, padrinhos, imprevistos, pastor/a etc. Não somente fotos, mas histórias e alguns detalhes. Daí a importância da presença e participação dos pais e mães, avós ou padrinhos. Estas informações podem ser organizadas e apresentadas em cartolina. Os pais certamente poderão ajudar. Permita que no início da aula eles apresentem suas histórias e recordações. É importante valorizar também o batismo feito na Igreja Católica. Ele também é feito em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e como afirmou corretamente São Paulo: há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos. (cf. Efésios 4.5 e 6). Esta poderá ser, inclusive, uma boa oportunidade para parentes que não freqüentam a Escola Dominical conhecerem melhor a igreja em que seu juvenil participa.
Os adolescentes que ainda não foram batizados não podem ser excluídos da conversa. É importante que eles e seus parentes compartilhem os motivos que levaram sua casa a não batizar seus pequeninos.
Mas você não poder deixar de declarar que a recomendação da Igreja Metodista é que toda criança orientada por uma família cristã deve ser batizada ainda quando pequenina. Entretanto, esta abordagem será aprofundada na próxima aula. Só para introduzir esta questão propomos que você conte uma história. O ideal seria que você contasse esta história utilizando um fantoche.
QUEM DECIDE?
(O ventríloquo se aproxima do fantoche que está assentado com a cabeça para baixo, vestido com a camisa de uma equipe de futebol local. Olha para a platéia, para o boneco, para a platéia... Faz cara de dúvida. Parece que o fantoche está triste, não é?)
Ventríloquo: Você sabe quem é este menino? (pergunta para alguns adolescentes e pais da platéia, em particular)
Como vai jovem rapaz? (dando vida ao boneco) Já vi que você é torcedor do................., não é mesmo? Mas que coisa, o que é que você tem na cabeça ao torcer para um time desse. Você tem é que ser ................ (nome de uma equipe adversária).
Boneco: Desde pequeno eu sou ................... No hospital, onde nasci, diz minha mãe, tudo era .............. e ................ (cores da equipe de futebol). Por isso eu sou ...............
Ventríloquo: Eu também. Mas no meu caso, foi meu avô que torcia para o .............. Ele me levava ao estádio sempre que o ................ jogava. Era muito bom. Meu nome é ..............., e o seu?
Boneco: Boneco.
Ventríloquo: Boneco?
Boneco: É. Meus pais estão esperando que eu cresça para eu mesmo escolher o nome pelo qual serei chamado. (altivo) Sabe, sou eu que devo decidir... Então meus colegas me apelidaram desse jeito. Sabe, ninguém pode ficar tanto tempo sem nome.
Ventríloquo: E você já pensou em algum nome?
Boneco: Acho que será este mesmo (indiferente).
Ventríloquo: Mas... Boneco, você certamente está estudando. Qual é o nome de sua professora?
Boneco: Eu não tenho professora.
Ventríloquo: Professor?
Boneco: Também não.
Ventríloquo: Você não está estudando!? Mas não foi você mesmo que falou em “colegas” agora mesmo?
Boneco: Foi.
Ventríloquo: Então!
Boneco: Eu falei em colegas de rua, não de escola! Você não entendeu. Sou eu que decido, ou decidirei, quando crescer. Existem escolas muito diferentes umas das outras. Quando for o momento eu mesmo poderei escolher por uma delas.
Ventríloquo: (olha preocupado para a platéia)
Boneco: Mas eu não sou moleque de rua não. Eu tenho uma casa muito bonita por sinal.
Ventríloquo: É mesmo Boneco! E onde fica sua casa?
Boneco: Ali (aponta com firmeza).
Ventríloquo: É uma bela casa mesmo! Sabe que você é praticamente vizinho da igreja que meus filhos freqüentam. Você já foi a uma Escola Dominical?
Boneco: Já, mas somente quando tenho vontade.
Ventríloquo: É mesmo! Então você sabe quem é Jesus Cristo?
Boneco: Sim! Mas todavia não fui batizado. Meus pais disseram que ao nascer eu era muito pequeno para saber o que era o batismo. Só quando eu crescer um pouco mais é que vou decidir não só pelo nome, pela escola, mas pelo batismo também.
FIM
Ao expressar a posição da Igreja Metodista você não pode deixar de combater aquela superstição popular que afirma a condenação das pessoas não batizadas; o vulgo "pagão". O batismo, frise, é um sinal da graça. Porém não é a graça em si. Esta questão também será aprofundada na próxima aula. E para concluir convide todo o grupo a refletir sobre o que está fazendo com este sinal. Retome a experiência dos juvenis que ainda não foram batizados. Como eles se sentem em relação a isto? Chegou o momento de quem não foi batizado expressar a graça de Deus por meio do batismo? Quais são os frutos na vida de quem foi batizado e vive pela graça de Deus? Sou gratuito nas coisas que faço? Até onde vai minha gratuidade em relação a Deus e ao próximo?
(outras perguntas)
AULA II: Texto para reflexão: Atos 10. 1- 48
Então falou Pedro, dizendo: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas. (Atos 10.34. Verificar também: Dt 10.17)
São quarenta e oito versos! Esta narrativa é a mais longa do livro de Atos. Parece que Lucas deu muita importância a este acontecimento. É que ele, sendo um estrangeiro (cf Col 4,11s), identificou-se com Cornélio, o romano. Lucas e Cornélio estavam sob a mesma graça: a de serem diferentes de Pedro, judeu.
Usualmente o batismo na igreja metodista é ministrado já na infância. Mesmo em pecado, admitimos que a criança nasce também sob a graça e o amor de Deus, graça preveniente. O batismo é o sinal desta graça divina, preveniente, incondicional e indiscriminatória. É a valorização do aspecto positivo na vida do bebê. A final os bebês não são uma gracinha? Ao contrário, negando o batismo às crianças, a igreja estaria valorizando e enfatizando o aspecto negativo, o pecado. Talvez alguém poderia ainda dizer que a igreja não estaria levando em consideração a falta de “maturidade” da criança. Ela precisaria decidir entre aceitar ou não aceitar nosso Senhor... Em certas circunstâncias esta “imaturidade” pode ser uma qualidade, e não um defeito. Em relação à falta de maturidade para decidir responderia com pergunta: a não verbalização e confissão do senhorio de Jesus implicaria na negação e conseqüentemente na condenação da criança? Diante da dúvida muitos são aqueles que apelam para que as crianças, o mais cedo possível, aceitem o senhorio de Jesus. A lógica destas pessoas é a seguinte: bem, como a criança também tem o direito de ser batizada, assim como o adulto, ela também, como o adulto, deverá ser convidada (e no estilo que é convidado o adulto, com apelo e tudo) a aceitar Jesus como seu Senhor. Quem se libertará da ira vindoura? Criança não é adulto! Infelizmente muitos estão embarcando na onda que tira das crianças a magia e a graça da infância...
O que aconteceu na casa do romano? Todos foram batizados (verso 44). Provavelmente havia alguma criança e algum adolescente ali, pois tratava-se da casa de uma família. E família não como entendemos hoje, mas uma grande família provavelmente. Naquela época era usual as pessoas terem muitos filhos. Lucas não se interessou em esclarecer esta questão, ele disse todos... O significado do Pentecostes na vida da igreja primitiva foi o de valorizar as pessoas nas suas diferenças. Cornélio era pagão (verso 25), mas isto não impediu que Deus o justificasse por sua vida de oração e solidariedade (atos de piedade e misericórdia).
É comum e até importante que o juvenil se veja diferente na família, na comunidade e até na sociedade. Ele está se descobrindo como indivíduo. Seu modo de vestir e opiniões podem expressar esta necessidade. Às vezes gosta de contradizer, e muitas vezes sem muitos argumentos, só para ser ele mesmo...
Seria bom que você trabalhasse com seus alunos e alunas o significado do sinal do batismo. Resgate a expressão “sinal”. Sinal visível de uma graça invisível. Visível ao se tornar gesto e liturgia dos pais e da comunidade para com Deus e a criança, invisível por ser identidade do próprio Deus, que não pode ser visto! Esta graça não pertence à Igreja, à instituição, mas a cada indivíduo, dom de Deus. A idade, o sexo, a nacionalidade, a raça e a cultura, não impedem a ação de Deus na vida das pessoas. O Espírito de Deus sopra onde bem quiser. Todavia algumas igrejas e famílias recusam reconhecer por meio do batismo que a graça de Deus também alcança a vida das crianças. No passado, para justificar a escravidão de outros povos, a igreja dizia que estes povos não tinham alma, negando-lhes a liberdade e o batismo. Ou relacionava a escravidão com o purgatório, sofrimento que levaria o escravo aos céus.
Estes parágrafos não irão esgotar as questões relacionadas ao batismo. Você poderia, neste caso, pesquisar os documentos produzidos por nossa igreja e pela tradição cristã. Lembre-se: muitas informações ficarão com você. Não se preocupe em despejar todo conhecimento sobre o grupo. Deixe a aula fluir... Exponha seus conhecimentos dialogando. Não apenas a partir de seus objetivos, mas também a partir dos interesses, experiências e contribuições da classe.
Permita que eles/as coloquem suas diferenças em relação à família, aos irmãos e pais, em relação à comunidade e à sociedade. Seus alunos confiam em você e no grupo? Para isso você poderia fazer uso da improvisação teatral.
Possibilite que os/as alunos/as escolham o tema ou problema relacionado às diferenças entre eles e seu entorno. Divida com o grupo a história em partes ou capítulos. Permita que o próprio grupo escolha os personagens entre si, o local ou locais onde a história acontece e outros detalhes importantes, como o que cada personagem estará fazendo em cada capítulo da história, local etc. Estas combinações já são suficientes para a improvisação. Analise inicialmente com a platéia a experiência, em seguida também com os atores.
Respeitar e até valorizar as diferenças é algo muito importante. Entretanto nem sempre nós temos razão em nossas diferenças. Retornemos ao texto principal. Ao se ajoelhar diante de Pedro o romano Cornélio foi corrigido. Pedro lhe falou dizendo: “Ergue-te, que eu também sou homem” (verso 25 e 26). A razão e a falta de razão tem na justiça entre os indivíduos o critério e a regra. Foi de bom senso batizar Cornélio sendo de outra cultura e outra referência social. Mas também foi de bom senso não aceitar seu gesto insano. Ao se ajoelhar Cornélio fazia de Pedro algo que ele não era: sobrenatural.
Conclua levantando a seguinte questão: Se você leva uma vida de piedade (oração) e misericórdia (solidariedade aos pobres), você será abençoado/a por Deus, e seu batismo será confirmado, justificado. Nestas condições não há lei que impeça de você ser batizado/a (no caso de quem não o foi todavia, é claro). Esta confirmação também pode se tornar visível por meio da Profissão de Fé, mas ela é também, e antes de tudo, uma iniciativa do próprio Deus. Foi Deus quem nos amou primeiro! Neste aspecto o batismo não está condicionado à profissão do confesso, mas condicionado à graça divina! Mas será por meio do testemunho (atos gratuitos de piedade e de misericórdia) que o sinal deste batismo fará diferença em nossas vidas e na vida dos outros. Não é a graça de Deus melhor que a própria vida?
Finalize sua aula com uma oração. Que tal o grupo pensar para o próximo domingo iniciativa ou gesto solidário para com alguém excluído por sua diferença? Ou mesmo colaborar na organização de um culto onde padrinhos e madrinhas renovam sua aliança? Alguém na classe decidiu ser batizado? Ore por quem decidiu! Tempo bom para este culto é maio e Ano Novo. Isto seria uma outra aula...
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