Evangelho de Domingo – Ano A – Período Litúrgico: 5º Domingo Comum
Mateus 5.13-16
Os discípulos e discípulas de Jesus não apenas encontram a salvação em Cristo, mas assumem a missão de ser sal e luz do mundo. O mundo espera esta atitude para ser salvo e Deus exige esta atitude para o crescimento do Reino e para sua glória.
Esta exigência é acompanhada da Graça de Cristo. Com a graça conseguimos ser sal e luz para o mundo.
I. O Sal da terra
O sal tem várias funções, mas vamos destacar apenas três: O sal serve para dar sabor, conservar o alimento e colocar sobre as feridas.
O sal dá sabor: O alimento que recebe uma pequena pitada de sal tem seu sabor melhorado. Somos chamados para dar sabor a vida. Através de atitudes santas de bondade, amor, fraternidade e paz, espalhamos sabor por onde andamos.
Podemos mudar ambientes e corações apenas com nossa atitude e gestos de amor. Nossa tarefa é dar sabor às pessoas que vivem sem Deus e sem esperança no mundo.
O sal conserva. O sal é considerado um agente antibacteriano, porque restringe o crescimento bacteriano em muitos alimentos. Ele tem o poder de conservar. Somos chamados para ser o sal da terra. Nossa tarefa é conservar os princípios de Deus na sociedade. A única forma da sociedade não ser deteriorar ainda mais do que está, é através dos cristãos e cristãs que vivem como sal da terra. A vontade de Deus e os princípios do reino são conservados pelos discípulos e discípulas que vivem o Evangelho.
O sal cura: A água com sal é tratada como um antisséptico natural há muito tempo. Ela ajuda a limpar e esterilizar feridas abertas. O discípulo e a discípula cheios da graça de Deus tem o poder de curar as feridas da sociedade. O mundo precisa de crentes fiéis ao projeto do Evangelho. Pessoas que vivem para Deus e desejam ser instrumentos do Senhor num mundo doente.
Jesus diz: (13) “Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens”.
Sal sem sabor não presta para nada. Nossa vida religiosa sem a ação plena da graça de Deus não tem nenhum valor. Viver o Evangelho requer coragem para ser o que Deus deseja que sejamos (Lc 14.33).
II. A Luz do mundo
O mundo caminha em trevas. As instituições sociais, as famílias e a religião vivem em profundas trevas. Cada dia que passa as trevas tem aumentado sobre o mundo.
Jesus veio como a Luz do Mundo (Jo 9.5).
Agora Ele envia seus discípulos e discípulas para ser a luz em seu lugar. Como luz do mundo não podemos nos omitir.
Ninguém é salvo simplesmente para morar no céu. Somos salvos para sermos luz do mundo.
Crente que não ganha vidas para Jesus, que não testemunha da graça e que não se esforça para trazer novas vidas ao Evangelho, são crentes omissos. São luzes debaixo do alqueire. Jesus diz: (14) “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; (15) nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa”. (Alqueire era um cesto para ser colocado sobre o animal).
Pela graça de Deus somos luz para alumiar o mundo em trevas. Temos que viver esta graça de ser luz do mundo.
III. As boas Obras
Para que servem as boas obras do cristão? Servem para glorificar a Deus. Jesus diz: (16) “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”.
Os homens verão nossas boas obras e glorificarão o Pai que está nos céus.
O discípulo de Jesus é referencia para o mundo. Precisa ser o bom perfume de Cristo (II Co 2.14,15). O crente é o Evangelho que o mundo vê e lê.
Através de nossas boas obras, Deus é glorificado. Através de nossos pecados, Deus é blasfemado.
Que possamos viver com práticas de boas obras na família, na vida conjugal, no trabalho e na sociedade. Nossas boas obras falam da verdade do Evangelho e servem de sinal para a conversão das pessoas.
Conclusão:
O Senhor Jesus nos chama de Sal da Terra. Ele adverte que o sal sem sabor não tem valor algum.
Também nos chama de luz do mundo. Não podemos viver com a nossa luz escondida. Precisamos ser agentes da evangelização e espalhar esta luz a todos os homens e mulheres.
O Evangelho nos ensinou que os homens precisam ver nossas boas obras para que glorifiquem a Deus que está nos céus.
Oração final:
Onipotente e sempiterno Deus que governas todas as coisas no céu e na terra; ouve, misericordioso, as súplicas de teu povo, e concede-nos tua paz todos os dias de nossa vida; mediante Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.
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