Os dias tem sido de tempestade na vida política de nossa nação.
Com razão uns e outros tentam mostrar suas opiniões políticas e suas escolhas, tentando convencer o outro a mudar seu voto para o candidato de sua preferência. Faz parte do jogo democrático e deve ser incentivado. Mas há uma tempestade no ar. A perspectiva é que a escolha de um ou outro candidato à presidência deste país irá mudar significativamente o que acontecerá nos próximos cinco anos. Não se trata de um país que está indo por um caminho bem definido e será levado apenas um pouco mais para lá ou para cá, por conta das preferências do eleito, enquanto segue seu caminho em direção a um norte já bem claro. A expectativa é que o país será deslocado em muito para um lado ou outro dependendo de quem assumir o comando do executivo. Para caminhos diferentes, para futuros diametralmente opostos.
Esta é a raiz de tanta briga, discussão, ofensas e perdas de amizade. Há uma crença de que o futuro, na mão de fulano, será terrível. Que o país será mau administrado e gerido a ponto de afetar de forma significativa as vidas de todos os brasileiros. E que na mão de fulano será um país muito, muito, melhor. É escolher entre uma péssima escolha e uma ótima escolha. Sem meio termo, sem posições conciliadoras.
Assolados por esta tempestade, tentando não se afogar, agora parece valer de tudo. Desde ofensas gratuitas e estatísticas duvidosas, a até mentiras descaradas e relatos propositalmente parciais e adulterados. E regularmente o pecado do outro é fato, enquanto o mesmo erro de mim não o é. A avaliação do certo e errado passa primeiro por saber que praticou o ato. Não é mais certo ou errado simplesmente, como deveria ser. Desenvolveu-se no brasileiro envolvido na política uma facilidade para viver crendo que o fim (sua vitória eleitoral) justifica os meios para alcança-la.
A igreja não se posiciona. Os membros são livres para escolherem suas preferências e muitas vezes usam os textos sacros como argumento. Outros lembram que textos sacros já foram interpretados erradamente, o que é um fato.
Mas há princípios bíblicos claros demais para serem relativizados. Ou você se compromete com eles ou você se vendeu, ainda que seja por um “bom” motivo. Cito quatro aqui que me parece serem importantes a serem lembrados.
1) Somos um povo de oração
2) Somos um povo que busca a paz
3) Somos honestos e justos com os outros.
4) Somos por trás o que somos na frente
De você, membro da igreja, eu espero no mínimo: Não minta! Não distorça os fatos! Não passe adiante o que não sabe! Não ofenda! Não ridicularize! Nada de vender a fé pelo seu candidato.
As nuvens estão escuras e a tempestade parece que vem forte, mesmo após a eleição. Oremos pelo Brasil. Façamos as coisas certas. Demos testemunho.
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