IGREJA METODISTA EM VILA ISABEL
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Reflexões
Rio, 20/10/2018
 

Erros comuns quanto ao Dízimo – I

Pr. Luiz Daniel Nascimento


 

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé, devíeis, porém, fazer estas coisas sem omitir aquelas!” (Mt 23.23)

No mês passado enfatizamos que, por motivos diversos, dentre os cristãos se observam determinados erros quanto à prática do dízimo. Alguns erros vêm do desconhecimento  da  Bíblia Outros, da má interpretação dos textos sagrados. e muitos, infelizmente, surgem do esforço consciente ou não para fugir a essa responsabilidade cristã. Continuando a série de artigos reflexivos, reinicio a fala sobre erros comuns referentes a dízimos e ofertas, a partir do item 4. 

4. ADMINISTRAR O PRÓPRIO DÍZIMO.

Há quem se ache dono do seu dízimo e por isso mesmo não o entrega na igreja. Já vimos anteriormente que o dízimo pertence a Deus e deve ser entregue no local onde as pessoas se reúnem para Lhe prestar culto. Não cabe ao dizimista administrar o seu dízimo, mas àqueles que se dedicam ao serviço do Senhor. Se forem maus administradores prestarão contas da sua má administração e receberão a punição devida. 

Já convivi com pessoas que tinham os mais estranhos cuidados com os seus dízimos. Um irmão abriu uma caderneta de poupança onde o depositava esperando que um dia Deus lhe “revelasse” o destino a ser dado ao dinheiro. Outro saía pelas ruas distribuindo o seu dízimo para os mendigos e pedintes; uma irmã fazia compras e as entregava a instituições de caridade; um oficial da igreja comprava o que “sentia” que a igreja precisava, com o dinheiro do dízimo, e depois colocava as notas de compra no envelope. Estes e outros cuidados que levam a pessoa a administrar o próprio dízimo não encontram base nos ensinamentos da Bíblia e demonstram, isto sim, desconfiança para com aqueles que dirigem a igreja, além de egoísmo, falta de senso de comunidade e desinteresse pelo trabalho da igreja como agência do Reino de Deus.

5. PAGAR O DÍZIMO COMO OBRIGAÇÃO

Nunca se deve pagar o dízimo apenas como sentimento de que é uma obrigação imposta por Deus ou pela Igreja. O sentido do dízimo é que ele é um reconhecimento de que tudo que temos vem de Deus e que devemos retribuir uma parte para ser usada no Seu serviço. Tudo o que se faz na igreja ou na vida cristã simplesmente pelo sentido legalista, ou pela imposição de alguns, perde o seu valor: Diz o Senhor: “De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios?. Estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados, e não me agra-do do sangue de novilhos, nem de carneiros, nem de bodes. Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos: cessai de fazer o mal” (Isaías 1.11-16).

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