IGREJA METODISTA EM VILA ISABEL
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Reflexões
Rio, 19/10/2019
 

Santificação, uma ênfase na Doutrina Metodista

Pr. Luiz Daniel Nascimento


 

Segui a paz com todos e a santificação e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. (Hebreus 12.14)

 

A Igreja Metodista destaca-se por ter documentos fundamentados em sua doutrina de santificação. Neste mês destaco do livro Coletânea da Teologia de João Wesley, ênfases de nossa maneira de interpretar e viver a santidade bíblica. Neste sentido usamos a expressão “santificação completa”, entendendo que cada cristão deve perseverar numa busca constante por alcançá-la. E ao lermos os comentários que seguem, é fundamental entendermos que o contexto que Wesley vivia, mesmo após a reforma protestante, continuava dando erroneamente, grande ênfase aos esforços humanos (obras) para se alcançar a salvação. 

          Seguem então os seguintes comentários:

         "Credes que somos santificados pela fé? Sabemos que credes que somos justificados pelas nossas obras?" Assim tem sido afirmado taxativa e veementemente durante estes 25 anos, mas tenho declarado constante e exatamente o contrário, e o fiz por todos os meios. Tenho testificado continuamente, tanto em particular como em público, que somos santificados e justificados pela fé. Na verdade, uma daquelas verdades ilustra a outra de maneira sublime. Somos justificados pela fé exatamente como da justificação. Ela é a condição; ninguém é santificado senão aquele que crê; sem fé nenhum homem é santificado. E ela é a única condição; é suficiente para a santificação. Todo aquele que crê é santificado, não o que ele possua ou não a mais. Noutras palavras, ninguém é santificado, enquanto não crer; todos são santificados quando creem.

(Sermões: "O modo escriturístico da salvação", III, 3 (S,II,452-53).

Desde o momento em que somos justificados, pode haver uma santificação gradual, um crescimento na graça, um avanço diário no conhecimento e no amor de Deus. Se o pecado cessar antes da morte, deve haver um último momento em que ele exista e um primeiro momento em que ele não exista. "Mas devemos insistir na pregação sobre ambos"? Devemos certamente insistir na mudança gradual, e devemos fazê-lo constante e sinceramente. 

Não há pessoas com as quais devamos insistir também na mudança instantânea? Se há essa abençoada mudança antes da morte, não devemos encorajar a todos os crentes a que a esperem? Certamente porque a experiência constante mostra que quanto mais vigiam contra o pecado, procuram mais cuidadosamente crescer na graça, mais zelosos se tornam pelas boas obras e mais pontuais na obediência a todas as ordenanças de Deus.

No entanto, observam-se efeitos exatamente opostos a estes, sempre que essa esperança desaparece. São "salvos pela esperança", por esta esperança de mudança total com uma salvação que se desenvolve gradualmente. Destruindo-se esta esperança, a salvação se tornará estacionária, ou melhor, diminuirá diariamente. Portanto todo aquele que quiser desenvolver nos crentes a mudança gradual deverá insistir fortemente na mudança instantânea.

(Obras: "Minutos de diversas conversações) - VIII, 329. 

Que assim, com o coração totalmente rendido a Cristo, sigamos a orientação bíblica de 2 Coríntios 7.1: 

“Tendo pois ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando, a nossa santidade no temor de Deus.”

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